
A Rua da Saudade
No meu tempo de estudante
Era assim:?
Nós em cima…. na parada – O Tejo, azul, a perder de vista…
E aos pés… a rua a descer – empedrada – desembocando no Limoeiro.
A casa do Ary a meio, coladinha ao teatro romano. Ele acenava e entrava.
Nela vivia um poeta. Não era estreita… não era larga…
Era a Rua da Saudade!
Era uma rua à Costa do Castelo
Onde vivia um poeta.
-A Rua da Saudade…
Onde as pedras da calçada
-Dá para imaginar?-
Afinal não eram pedras...
Eram cravos.
Cravos vermelhos...
Muitos cravos vermelhos...
Naquela Rua da Saudade...
À Costa do Castelo,
Sobre o Limoeiro!.
De t.a. a 16 de Abril de 2007 às 22:35
Ary e Natália, dois nomes grandes!
Afinal, pedras podem tornar-se em cravos, ou poemas!
Porque não em pássaros?
O impossível, disse alguém, é apenas o que ainda não foi visto.
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