Uma felicidade nos dedos
Um fluir cálido da mão
Virando as páginas abertas do teu corpo
Em repouso sob um verde sol.
Nada contém a fome da mão
A percorrer amorosa a púbis
Que treme, esquiva
Ao momento intimo.
E se a boca geme às carícias,
É indiferente aos dedos
Esse sabor ao mel.
Eles preferem afogar-se nas águas profundas,
Onde o fogo das suas extremidades acenda
As estrofes de um poema.